sexta-feira, 6 de junho de 2025

Avenida de memórias

Ontem participei da gravação do programa TV CIOESTE Mulher, a convite da Luciana Ribeiro. O episódio foi gravado na TV Osasco, uma parceria entre as entidades. Fui convidada a falar sobre a importância da memória como patrimônio. Cada personagem tem sua história interligada com os lugares que reside, empreende, frequenta e vai construindo seus laços no território dos seus passos. É conexão de raiz, identidade, acontecimentos, fala, escuta e vivências.

No projeto Conecta Analice, ouvir e dar voz as narrativas da avenida tem sido uma experiência aprendiz. Nas visitas, andanças, diálogos e no podcast, a descoberta de detalhes da história de cada pessoa que tem participado desse enredo, revela a grandeza que habita em cada narrativa e a força do empreendedorismo como fio condutor de vínculos com a cidade. Nascer, crescer e empreender no lugar que você ama tem uma potência gigante.

Até mesmo quem aqui não nasceu, como é o meu caso e o de tantos que migraram, a construção de nossas memórias nesse espaço urbano que vivemos, fortalece o sentimento de pertencimento e o desejo de conhecer e valorizar aquilo que está tão perto e, muitas vezes, tão desconhecido de muitos. Do desejo de ampliar a proximidade real com os personagens da avenida e convidar as pessoas a enxergarem o que está ao nosso lado, nasceu o projeto que temos conduzido com muito afeto.

A avenida pequena e grandiosa, tem a diversidade e longevidade como marcas de muitos estabelecimentos. A via que carrega o nome de uma mulher, uma jovem da família Sakatauskas, que tragicamente faleceu aos 19 anos em um acidente quando fazia romaria para Pirapora do Bom Jesus, deixou seu legado na história do município, com a bondade que semeou nas visitas aos doentes para levar o conforto da oração. Sua morte causou grande comoção e ela recebeu essa justa homenagem, eternizando seu nome em Osasco.

Muitas vezes ao pronunciar o nome Analice Sakatauskas para explicar a localização da avenida, sou interrogada se o nome é japonês, eu digo que não, que é de origem Lituânia. Sim, a família Sakatauskas é uma das tantas imigrantes que vieram para São Paulo, primeiro se estabeleceram em Pompéia e depois vieram para fincar suas raízes em Osasco. Quem aí lembra do saudoso Papai Noel do Osasco Plaza Shopping, o Sr. Vitautas? Irmão da Analice. O Papai Noel da infância da minha filha e irmão caçula e de muitos osasquences.

Gratidão a Avenida Analice Sakatauskas que tem sido palco desse enriquecedor entrelaçar de histórias e memórias, uma iniciativa dos irmãos, eu, a primogênita, e meu irmão caçula, o osasquence Henrique Neto.

Crédito imagem: TV CIOESTE Mulher

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